28 de janeiro de 2010

Sobre gratidão e preguiça

Não ganhei nenhum reality show ultimamente, mas acho digno a gente mostrar que se importa com quem se importa... Hm, vocês entenderam.

Isso era pra ser um coração. ERA.

1 - Blorkutando
Fiquei em 2º lugar na semana passada com meu último post (Everybody's gotta learn sometime), o que me fez ver que eu devo deixar mais as coisas pra última hora... Tá, mentira. Eu tenho que aprender a cumprir prazos. Mas enfim, valeu!
2 - @giovannamoser_
A guria simpática que fez o layout novo do blog e que me fez ficar "OMG esse é o meu blog?" :) AMEI, muito obrigada mesmo linda, cê manda muito em HTML!
3 - @NaatanaBatista, @goldenlais 
E todo mundo que lê o PTS, comentando ou não. Obrigada meninas por sempre estarem aí lendo meus devaneios bobos e me dizendo como eu sou preguiçosa, haha! Isso é muito importante pra mim :)


Logo logo a rotina de estudar ou ao menos fingir que estou estudando começa, então é provável que eu tenha menos tempo pra escrever... O que com certeza vai me dar mais vontade. Afinal, eu vi o resultado do ENEM ontem. Minha média em redação foi 650.0, e não importa se eu era apenas 1º ano, em 2010 eu prometo fazer valer a chatice de ter que estudar. Até porque acabei de ver a final de Stylista, aquele reality (bem mais legal do que BBB, by the way) sobre uma galera tentando vaga na Elle, e eu não acho que vá conseguir desse modo. E eu quero demais isso.

OBS: Ana Beatriz adverte para si mesma: A Lei da Atração não funciona se você não souber outras leis, como por exemplo, as da física. Estudarei. Ou então retornarei às minhas aulas de guitarra, porque sabe né, ser rockstar também não é nada mau.

22 de janeiro de 2010

Everybody's gotta learn sometime

O mundo hoje é palco pra todo tipo de besteira possível. Há gente que sequestra, rouba, mata... Erros imensuráveis, sem sombra de dúvidas. Há também gente que paga de tigresa em rede nacional, que bota V!D@ L0k@ no sobrenome do orkut ou que torce pro São Paulo. Coisas que, vamos e convenhamos, também não são lá o cúmulo do acerto.
Mas o que ferra tudo de vez, que faz o erro ficar lá, estampado, mais chamativo do que Cine e Restart tocando juntos (lembrete: tenho que parar de fazer brincadeirinhas com essas bandas, todas as minhas amigas adoram) é que a gente não sabe classificar os erros. Bota tudo no mesmo saco sem nem considerar as justificativas. "Você está ERRADO, pronto!". Pronto nada! Certo, eu odeio o São Paulo. Certo, se houvesse uma patrulha de moda no BBB10 a Jose seria presa e condenada à prisão perpétua. Mas a gente não pode achar que é tudo a mesma coisa. Estamos há pelo menos dois mil anos cutucando, selecionando, organizando e nomeando coisas. Por que erro tem que levar um nome só?

Não tô dizendo que você deve ignorar e esquecer tudo só porque ele estava bêbado ou porque ela estava "confusa". Acho que sempre vai ter alguém pra dizer que perdão é lindo, perdão é vida, perdão vai te levar pro céu... Não serei eu a que vai te dizer isso. Até porque... experimenta ser você a idiota vítima da história. É, sua visão pode mudar. Que todo mundo erra, a gente já sabe. A gente só não sabe consertar os erros e perdoar os errados. A grande merda do erro é essa, às vezes, por mais que você perdoe alguém, você continua a lembrar daquela vacilada que a pessoa deu. Muda toda uma imagem. Gritos não podem ser abaixados nem lágrimas podem ser devolvidas aos olhos. Uma traição. Um roubo. Um amor que se perdeu. Já foi, já passou. Não tem volta. Foi um erro. Mas foi também um aprendizado.
E se você não conseguir perdoar, a gente te dá um desconto. Não é fácil descobrir que quem fingia amar você acabou amando mais uma garrafa de whisky e uma morena que estava perto demais. Mas acho que esse é o espírito da coisa. Errar é como estar na escola pra sempre. É, escola. Aquele lugar onde você passa ao menos 200 dias por ano e que reza pra que acabe logo, mas quando acaba, você surta, porque percebe que a coisa só fica pior e mais complicada. Você conta os minutos pra que chegue o fim da aula só pra quando chegar em casa estudar mais ainda - e sem a companhia dos colegas de classe. Só que falhar não é uma tarefa solitária. Você nunca fica só. Há sempre milhares de dedos apontando pra você e fazendo você se sentir menor do que um grãozinho de areia. Mas você não quer ser um grãozinho. Você quer ser parte do monte de areia. Você quer se enterrar aí. Porque às vezes, você aprende. E às vezes, você só ferra tudo.

E não me venha com mais clichês; não adianta dizer que errar é humano se você está agindo como um animal. Nesse caso, nenhuma patrulha da moda ou mudança de time vai fazer com que você se perdoe. E se você gosta de estampa oncinha, me perdoe, mas não ligue: você pode estar em um reality show no próximo verão.

14 de janeiro de 2010

Papa-paparazzi!




Ultimamente eu tenho recebido algumas críticas. Tá, eu sempre recebi, e acredito que você também, e sua mãe, e seu avô, e seu cachorro... Todo mundo critica e ninguém é perfeito, né? Ok, reformulando: ultimamente eu tenho me irritado com algumas críticas que tenho recebido. Uma coisa é crítica construtiva, acredito que essa melhora a gente, não vem com o intuito de ser uma pedra na cabeça, mas de tirar várias que podem aparecer pelo caminho. Outra coisa completamente diferente é detonar alguém por ser diferente de você, não ter os mesmos gostos, não ir aos mesmos lugares. Tenho escutado gente falando que prefere meu cabelo liso ao natural, que meu cabelo liso fica artificial, que eu deveria deixar como está, que eu não deveria ter descolorido uma parte, que eu deveria sim, que eu não devo colocar roxo, nem azul, nem cor nenhuma aliás, que eu devo entrar no Big Brother... Hmm, NOT. Essa última foi só pra descontrair. Aliás, um arco-íris esse BBB10 hein? Só fica mais colorido se chamar a banda Cine pra tocar lá. Mas, oi, hipocrisia? Parei com as críticas aos coloridos. Daqui pra frente, só com os colorados.
É sério: ando me sentindo a Lady GaGa. Só que sem o talento, os milhares de fãs e o meu nome diariamente nos Trending Topics do Twitter, é claro. Mas parece que o pessoal daqui curte falar de mim tanto quanto. E olha que de platinado o meu cabelo só tem alguns fios.
Bom, aqui vai o meu apelo: deixem-me em paz! Não tô fazendo mal a ninguém nem interferindo na vida de ninguém (se estiver, por favor, me avisa, juro que não é de propósito, eu paro!), estou? E ainda empino o nariz pra uma da série "Clichê Também É Cultura": tem quem goste. E tem mesmo, ué, o George Bush não se casou, teve filhos e o bagulho inteiro? Eu, que tô aqui quietinha no meu notebook falando da minha vida e não fazendo guerra com a dos outros também devo conseguir fazer alguém gostar de mim com todos os meus defeitos, certo? Fora que o que é bonito pra um, é bizarro pra outro. Nem tudo que é defeito pra você é qualidade pra mim, e vice-versa. Não se pode agradar a gregos e troianos e em questão de romance, eu só me importo com os ingleses!
À partir de hoje, só darei ouvidos a quem realmente vale a pena. Não gostou do modo como falei com você, eu mudo, mas não gostou do modo como me visto? A história é outra. Se um dia eu emplacar vários sucessos de refrões chiclete, com clipes bizarros e coreografias escrotas, prometo que deixo falarem de mim. Mas por enquanto que estou aqui, feliz em meu anonimato, imploro: vão encher o saco da GaGa!


PS: já que o assunto em pauta é a minha estranhice, resolvi colocar fotos minhas =)